
Tecnologia no trabalho – por que os robôs não substituirão você e os seus funcionários (ainda!)
Atualmente, existem dois tipos de empresários que lidam com a tecnologia no trabalho: aqueles que temem que os robôs tomarão o lugar dos funcionários – e que investem pesado na tecnologia – e aqueles que vêem uma vantagem nessa possibilidade, principalmente no que diz respeito à lucratividade e economia.
Antes de continuar a leitura, recomendamos que, antes, você leia o nosso post sobre o impacto da cultura e da sociedade na forma como você utilizará a tecnologia no seu negócio em 2018.
Quando falamos de robôs, ainda não estamos falando de uma revolução a la Skynet e o Exterminador do Futuro, ou filmes de ficção científica como Ex-Machina e similares. Máquinas já substituem o homem para várias funções, principalmente em indústrias.
Mas, como será o futuro?
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A TECNOLOGIA NO TRABALHO NÃO É A SKYNET, PELO MENOS AINDA NÃO!
Muitos apostam que a tecnologia tornará o homem obsoleto e o substituirá por completo – como os vendedores de Nescafé do Japão. Existem aqueles que creem que nós nos fundiremos à tecnologia como uma espécie de ciborgues – como essa empresa sueca está fazendo (link em inglês). A realidade, no entanto, ainda está um pouco distante disso tudo e oferece um ponto de vista muito mais positivo para o ser humano, principalmente para o trabalhador!
E esse ponto de vista também pode ser compartilhado com os empresários. Basta que eles enxerguem onde está a vantagem competitiva.
Dependendo do seu segmento, a substituição de humanos por máquinas é inevitável para algumas funções. Outras demandam esforço humano e um cuidado que os robôs ainda não são capazes de apresentar.
Contudo, existem segmentos que optam por automatizar processos e agilizar a produção de itens ou o fornecimento de serviços.
Para alguns deles, a substituição é algo extremamente vantajoso – vide o que aplicativos como o iFood têm lucrado, justamente por remover o atendimento humano da equação.
A tecnologia no trabalho é algo cuja aplicação varia de área para área, e mais ainda quando nos aprofundamos nas funções.
Na medicina, por exemplo, a aplicação da tecnologia é benéfica para todos. Mas, ainda assim, temos humanos conduzindo cirurgias – pois a expertise e a experiência do médico ainda são mais úteis que a precisão de máquinas, que pode trazer falhas mecânicas e de software e colocar vidas em risco.
Essa mesma lógica podia, há anos atrás, ser aplicada a condutores de veículos. Hoje, temos empresas desenvolvendo e utilizando carros autônomos – como a Uber e a Volvo – que trabalham com base em edge computing, algo que deve substituir a Nuvem em poucos anos (e em diversas áreas). O mesmo vale para trens conduzidos por computador – ainda que, em 2014, tenha havido uma grande polêmica com o Metrô de São Paulo e o Governo do Estado.
ECONOMIA X BENEFÍCIOS
Enquanto adotar a ideia de ter funcionários que não precisam se alimentar, não recebem salários e não precisam parar parece algo utópico e muito mais barato que manter humanos dentro de uma empresa, é preciso compreender que a tecnologia tem funções que vão muito além de reduzir custos.
A tecnologia, a princípio, é algo criado para solucionar problemas. Esses problemas podem ser relacionados a:
- Desemprego;
- Longo tempo para desempenhar tarefas;
- Dificuldades sociais;
- Desafios com a saúde;
- Alimentação;
- Finanças;
- Educação;
- Comunicação.
E vários outros!
Logo, há quem defenda a necessidade da criação de regras mais rigorosas para empresas que desenvolvem ou utilizam a tecnologia de forma “descontrolada”, a fim de aumentar a lucratividade e reduzir ao máximo os seus custos, prejudicando o capital humano e impactando a sociedade de forma negativa ou preocupante, como sugerido no último Web Summit, uma conferência de tecnologia que tem mostrado possíveis novas tendências para a tecnologia no trabalho.
E aí surgem mais dois modelos de empresários:
- Aqueles que tirarão o máximo de proveito possível sobre a possibilidade de explorar a lucratividade enquanto o capital humano é desvalorizado;
- E aqueles que compreendem a possibilidade da criação de regras para o uso da tecnologia dentro do trabalho e que buscam novas formas de impulsionar o potencial humano.
É GUERRA!
A verdadeira guerra não promete ser entre homens e máquinas, ao menos, ainda não. O que deve acontecer nos próximos anos, com a popularização de tecnologias como o machine learning e o edge computing, é novas startups e gigantes em vários setores “inovarem” ao trazerem robôs cada vez mais avançados, visando substituir o capital humano e aumentar a sua lucratividade.
As consequências disso, só o tempo dirá – o fato é que, em um futuro próximo, as companhias deverão aliar o capital humano à tecnologia, já que este ainda se faz inevitável. Portanto, todo aquele papo de que “os robôs vão dominar o mundo” ainda é um sonho (ou pesadelo) distante.
De que lado você está? Acredita que o ideal seja substituir os funcionários por máquinas ou que o melhor seja adquirir tecnologias para aprimorar o trabalho? O que você acha de tudo isso? O que quer para o seu negócio para o seu futuro? Conte para nós nos comentários!
Para ficar sabendo das novidades da tecnologia para o trabalho e descobrir se haverá algum tipo de regulamentação sobre os avanços tecnológicos e o seu uso em grandes, médias e pequenas empresas, continue conectado com o blog da Deltime.
E, se você tiver dúvidas, entre em contato! Será um prazer conversar com você e descobrir como as nossas soluções podem aprimorar os seus resultados.
Sucesso e até a próxima!