Home office aumenta ataques virtuais; nova lei de dados ajuda na segurança
De uma hora para outra, em função do isolamento social para prevenção da pandemia, milhares de pessoas tiveram que passar a trabalhar em casa.
Como a tecnologia digital familiar não é tão robusta quanto a das empresas, os casos de ataques virtuais cresceram.
Entre os crimes cometidos estão furtos de informações empresariais, furtos de informações de pessoas físicas e de número de documentos para a prática de fraudes bancárias e outras. Entre os fatos que mais chamaram a atenção nessa série de ilegalidades foi o uso de documento de outras pessoas para sacar o auxílio emergencial. Até os documentos do filho do apresentador da Rede Globo, William Bonner, foram usados por criminosos virtuais para fazer saque do auxílio emergencial.
Contudo, empresas e pessoas podem minimizar esses problemas se passarem a adotar o que está previsto na nova Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que deverá entrar em vigor no Brasil em meados do mês que vem, alerta o advogado catarinense Tullo Cavallazi Filho.
Segundo ele, para uma empresa, numa eventual judicialização ou questionamento de autoridade, demonstrar que leva a sério a segurança e proteção de dados pode ser muito importante. Para as empresas, além da preservação da imagem, a vantagem também é financeira porque as multas que envolvem segurança de dados no Brasil podem envolver valores milionários, incluindo pedidos de indenização.
A realidade da pandemia mostrou que a segurança preventiva de dados é importante, tanto para pessoas jurídicas, quanto para pessoas físicas.
Fonte: NSC