Análise de vulnerabilidade – Entenda como fazer!
A segurança digital da sua empresa continuará em risco enquanto você não adotar a análise de vulnerabilidade em seu TI.
É incômodo ficar pensando em questões de segurança, entendemos. O tempo que dedica ao assunto não é tão lucrativo quanto o trabalho na área de vendas, por exemplo.
Mas imagine que você feche um grande contrato e, no primeiro mês de pagamento, esse dinheiro simplesmente desaparece de sua conta. Quem já passou por situação parecida sabe que a sensação de medo pode tomar o corpo inteiro.
É por isso que investir em métodos para aumentar a segurança acaba se tornando importante. Um deles é a análise de vulnerabilidade, que permite identificar as principais fragilidades do seu sistema de segurança atual. Para fazer o seu, acompanhe com atenção os próximos parágrafos!
Índice
As três fases da análise de vulnerabilidade
Fase 1: análise de hardware e software
O processo para analisar vulnerabilidades no TI da sua empresa passa por três fases distintas. A primeira dela se chama avaliação de risco.
Nela, seu setor de TI ou uma consultoria faz uma análise interna da sua infraestrutura e dos dados que transitam no dia a dia da empresa. Os consultores criam uma relação com os servidores, computadores, smartphones e qualquer equipamento pelo qual um ataque pode chegar.
Além disso, também são analisados softwares e métodos já usados para proteção das informações.
Em seguida, os dados trocados são avaliados e classificados de 1 a 5. Quanto maior o número, mais sensível a informação. Por exemplo, informações classes 2 são referentes à dados internos da empresa, mas que estão disponíveis ao público.
Já um classificação de dados classe 4 se refere a informações que nem mesmo todos os funcionários da sua empresa tem acesso. Folhas de pagamento ou dados de fornecedores, por exemplo, possivelmente não podem ser vistos por todos os funcionários de uma companhia.
Fase 2: sua segurança sob ataque!
A segunda fase é a análise de vulnerabilidade em si. É aqui que serão descobertas as fragilidades do seu sistema. E como isso é feito?
Atacando suas informações, é claro!
Mas fique tranquilo. Esses ataques são meras simulações, feitas para testar suas defesas atuais. Existem diversas metodologias e técnicas para fazer essa análise.
Uma delas é o método STRIDE, que executa seis dos mais usados tipos de ataque virtual. Roubo de identidade, alteração de dados, repúdio de transação, divulgação não autorizada de informação, ataque de negação de serviço (popularmente conhecido como DDnS) e elevação de privilégio.
Cada um destes métodos têm execuções e objetivos diferentes, mas sua empresa deve estar preparada para todos.
Fase 3: Criação de contramedidas
Com sua empresa avaliada e os testes de segurança realizados, é chegada a hora de trabalhar para melhorar a segurança digital do seu negócio.
O setor ou contratado do TI desenvolverá as contramedidas, além de treinar sua equipe para combater ou prevenir futuros ataques, priorizando o que for mais frágil.
Isso pode ser feito por meio de aplicação de atualizações, instalação de softwares de segurança e, em casos mais extremos, até mesmo a renovação do equipamento.
Para continuar recebendo dicas de como proteger os dados e equipamentos digitais em seu negócio, continue a acompanhar os artigos do blog!